Sunday, October 23, 2005



Trepar. Encaramarse hasta el infinito. Izarse a través del granito impoluto.

Y desde la atalaya elegida mirar con la vista de frente, intentando atravesar las barreras de nuestra propia inquietud.

Ayer estuve presente en una ceremonia muy especial. Hice muchas fotos pero todavía no están listas. De todo lo que allí se dijo transcribo una frase certera: "Soñar un sólo hombre es un sueño, soñar varios es el inicio de algo".

Ése algo concluirá mucho más allá del tiempo y del espacio.

Los paisajes nos llevan por caminos inescrutables. A medida que avanzamos, hacemos el camino, nuestra mente avanza mucho más allá de nosotros mismos.

Es domingo y el silencio se ha ensoñoreado de la tarde. Consuélome a mí misma.

5 Comments:

Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

En breve Eduardo. Aunque tengo las fotos descargadas, están en miniatura y no sé hacerlas grandes, pero te daré una pista. Se trata de trasnochadas órdenes de caballería rescatadas por nostálgicos con ganas de relumbrón. ¿Te suena algo de la Soberana Orden Imperial Bizantina de San Constantito el Grande...? Pues eso. Creerás estar en pretéritos siglos.

1:01 PM  
Blogger Jorge said...

Minha querida amiga.

A propósito de dias especiais também eu no passado sábado tive um desse dias a que num post chamei: uma união Ibe´rica sem preconceitos dedicada a uns amigos e que não sei se tiveste oportunidade de ler. Assim aqui vai:Hoje foi um dia muito especial na minha vida.
Sempre detestei ir a festas, particularmente casamentos: só por extremada obrigação.
Ao meu, fui por não haver outra solução.
Porém, hoje, fui assistir à celebração de um matrimónio muito especial: o que poderia chamar de união ibérica : a da filha de um grande amigo, que em menina, diria: andou ao meu colo e de um jovem filho de Toledo, que me pareceu ser um tipo às direitas, como diz o povo quando se refere a alguém que nos merece confiança ao primeiro olhar.
E não é, que sendo cristão por baptismo e agnóstico por opção filosófica , o facto de assistir a essa enternecedora cerimónia, presidida por dois jovens padres, um deles amigo pessoal do noivo, o outro, irmão dele, vindo lá das terras frias da Ávila muralhada, me emudeceu a alma, me fez assomar uma lágrima de emoção aos meus já cansados olhos, pela resplandecência quase celestial que do rosto bondoso do padre irmão do nubente emanava e me fazia vê-lo aureolado de uma energia que me penetrava, me transmitia paz, me fez até pairar longamente junto à saudosa recordação da minha querida mãe, há tantos anos ausente( deixou-me, tinha eu chegado vivo da guerra colonial), mas que pressenti, ali, mesmo ao meu lado.
Vacilei.
Será que me faria bem voltar àquela catedral, em silêncio, meditar, pesar toda a minha vida…
Pensei no amor que sinto pelos que me são queridos e desejei para essa pequenita, agora mulher acabada de se unir a esse jovem toledano, toda a felicidade no porvir, como desejaria para quem quer que tenha o meu sangue, o meu ADN.
Aos pais, ofereci-lhes tão somente, o abraço fraterno de uma longa e verdadeira amizade, e porque não um grande beijo de Amor fraterno.
Aproveito para te dizer que vou publicar outra resceita que quase cetamente muito agradrá ao teu marido, já que gosta de cozinhar e porque também sei que um bom Catelhana gosta de bacalhau.
Ontem continuei a reler mais um dos teus preciosos livros que me trazem recordações muito semelhantes à s que escreves.
Lembro-me também da primeira matança de porcos ( cerdos 9 que vi e me causou tanto mal.
Estás muy guapa en la photo.

6:39 AM  
Blogger bloggrez said...

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9:45 AM  
Blogger Jorge said...

essa piedras las tenemos im mi tierra. De ver-te ma dá una grand nostalgia.

1:56 PM  
Blogger Dinamene said...

Gostei da inquietude do texto.
Ultrapassarmo-nos, ver além, através do granito é uma bela imagem.

8:40 AM  

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